segunda-feira, outubro 23, 2006

Estive a olhar para as fotos dela quando era ainda bem mais pequenina e inevitavelmente reportei-me àquela época e para o que era a minha vida. Não pude deixar de comparar com o que é a minha vida actualmente. No que tinha e não tinha na altura e tudo o que tenho agora. No que construí desde então e no que consegui alcançar. O saldo é positivo e isso agrada-me substancialmente. Ver que consegui alcançar a maior parte dos objectivos a que me tinha proposto.
Ela cresce saudável e feliz e eu acompanho, vejo-a desenvolver tão bem e tão depressa e para além de feliz, fico orgulhosa.
A nossa vida cresceu e a esse crescimento tem havido uma boa adaptação.
Nem preciso recuar tanto para ver as grandes alterações nas nossas vidas. Se recuar 1 ano a mudança é perceptível, felizmente para melhor. Consegui-me soltar – estar com melhor ar – como me dizem os que me rodeiam! É bom, porque o meu bem-estar reflecte-se no bem-estar dela.
Enfim, a vida passa e é bom não ter, mais, aquela sensação de que me está a escapar por entre os dedos, qual areia fina!

segunda-feira, outubro 09, 2006

Sete de Outubro de dois mil e seis

O dia começou cedo! Entre o cabeleireiro e a manicura, lá voltámos a casa depois de uma irritação por causa dos atrasos da cabeleireira e da sua maneira de ser.
Entre o vestirmo-nos e pormo-nos ao caminho não passou muito tempo e lá fomos. Meti pé no acelerador e lá fui voando para que não chegasse atrasada, afinal seria a madrinha e não ficaria nada bem chegar atrasada.
Correu tudo bem, não fossem os sapatos a morder os meus deditos que gritavam por ordem de soltura.
A cerimónia foi simples, o número de presentes pequeno, o que me agrada particularmente e o dia estava soalheiro. No final a habitual sessão de fotos e o almoço, também simples, mas agradável.
Voltámos á casa de partida antes da cerimónia e por lá ficámos um pouco à conversa.
Já tinha recebido o meu telefonema inquietante, do tipo “a que horas regressas a Lisboa. Quando chegares avisa” e a vontade de regressar a casa era já grande e a ansiedade de ver o desfecho do dia ainda maior.
Não sei porquê, mas os regressos parecem-me sempre com menos quilómetros do que a ida e à chegada a casa lá se enviaram os sms a enviar e uma saída ao final da tarde até à esplanada para trocar palavras agradáveis com novos e velhos amigos, um jantar simples & delicioso com o namorado à luz de um sábado que parecia logo iluminado de forma diferente, esclarecimento de dúvidas numa conversa não menos agradável do que o costume e a sempre não apetitosa despedida, mas desta vez por mais dias…
A noite termina já bem tarde num outro encontro, muito agradável, onde conheci outras pessoas, onde gargalhei bastante, é sempre bom regressar ás histórias da adolescência e ver os disparates que fizemos naquela idade inconsequente!

Enfim, já sou madrinha!
Concluo que gosto cada vez mais de alguém que reapareceu na minha vida, que não pensei que alguma vez fosse fazer parte dela e que gostava muito que não deixasse de fazer parte…
É bom estar com pessoas interessantes, falar, rir e partilhar!
É bom ter renascido e não ter qualquer pé preso “àquilo lá atrás”.
Acima de tudo é bom ter a minha filha e vê-la crescer feliz e ver que tudo faz sentido se ela está bem!