terça-feira, junho 26, 2007

Assafora

Algumas imagens do nosso fim-de-semana nos arredores da Ericeira... Esta era uma das nossas vistas de manhã

Ao longo do dia podiamos ver destes bichitos


e destes e galinhas & pintainhos (pintatainhos ) e patas & patinhos



A nossa vista ao fim da tarde




e mais do mesmo





Durante o dia, era também assim e tinhamos piscina e ar puro, muito ar puro e não posso deixar de mencionar que também tivemos boa comida, muito natural e cultivada e criada ali, à nossa volta!









É natural achar que a minha filha é a miúda mais gira do mundo! Entretanto, descobri outra coisa, quanto mais crianças que rondam a idade dela conheço, mais me vou apercebendo de como ela é tão mais educada e bem compartada que as outras. Isso deixa-me tão orgulhosa. Orgulho dela e de mim também, pois parece que ando a dar bem conta do recado!

sexta-feira, junho 15, 2007

Alguém sabe o número de telefone do Pedro?

Estarei eu enganada, ou terei dormido durante muito tempo e perdi o verão?!? Alguém tem o número de contacto do santinho do tempo? Eu queria ligar-lhe, lembrar-lhe que o verão entra para a semana e que o tempo que estamos a ter não é digno dessa estação do ano! Chuva? Dias cinzentos? Temperaturas baixas? Que anda a falhar?
Pior é que o estado do tempo interfere com o meu estado de espírito e então também eu ando cinzenta, sempre ensonada, deveras cansada e nem dá vontade de fazer aqueles programinhas, andar na rua, dar passeios deliciosos… Queria de volta o sol, as temperaturas agradáveis, quero voltar à praia, a besuntar-me de areia, a pular à beira-mar, enquanto a I. ri à gargalhada porque está a delirar, porque pula as ondas, porque dá mergulhos pequeninos e é derrubada pelas onditas na sua rebentação. É uma animação só de a ver a divertir-se! Ela adora a praia e eu passei a gostar depois de ela começar gostar! A partir da idade adulta deixei de apreciar a praia, passava lá o suficiente para adquirir a cor desejada e depois chegava. Agora, sendo certo que demoro mais a chegar ao tom desejado, pois frequento em horários “light”, mas estou lá com outro espírito, com outra vontade, porque sei que ela está bem e logo eu bem estou! Mas este ano o tal do S. Pedro não nos está a facilitar a vida. Só pode andar distraído e não percebeu que já devia ter começado a dar-nos dias melhores.
O verão traz o cheiro das férias e o que ando a precisar desse aroma! Quero tirar este cinzento de cima, adoptar tons coloridos, erguer a cabeça (e a alma) e entrar em grande no verão que está a tardar a chegar! Chegar às minhas respostas, apagar as perguntas. Terminar projectos já iniciados e que me dão algum gozo, mas que não me estão a puxar pelo ânimo.
Venha o verão, o calor, o sol e todas as boas energias que estou a precisar!

quarta-feira, junho 06, 2007

Xuxa

Uma das minhas maiores preocupações dos últimos meses é como fazer para que ela deixe a xuxa, melhor as xuxas, sem que haja um grande drama e sem que possa haver qualquer tipo de trauma para ela.
Em algumas vezes que ela se porta mal e que recorro ao castigo, tirei-lhe a dita durante a noite, aproveitando para matar dois coelhinhos de uma cajadada só. Por um lado o castigo e fazê-la entender que errou e por outro testar o sono dela sem a xuxa. A coisa não correu mal, o que notei foi que ela demorou mais tempo a adormecer do que o costume, mas dormiu a noite toda sem grande alarido.
Esta semana vi um programa na TV que falava precisamente deste assunto e tomei o exemplo do que vi e então disse-lhe que o Pai Natal tinha vindo buscar as xuxas, já que ela já é crescida e que quando for muito crescida ele trá-las novamente para ela as ver.
O ar dela foi de partir o coração, estive quase, quase a devolver-lhas, mas iria perder toda a credibilidade.
Quando vi o tal programa, o pediatra dizia que as crianças devem deixar a xuxa por volta dos 2 anos de idade, para não provocar atrasos na fala e os já sabidos aspectos estéticos. Comecei a pensar que ela já vai a caminho dos 4 e que portanto teria que ser radical.
Foi ontem que o Pai Natal veio buscar todas as xuxas! E falo no plural, porque a I. não só usa uma na boca, como usa uma outra para esfregar pelo nariz e arredores. Esta então já tem um aspecto nojento e fazia-me, realmente, confusão vê-la a esfregar aquela borracha já muito usada, suja, com uma série de pêlos agarrados.
Demorou mais a adormecer, como da vez do castigo, mas também dormiu toda a noite. Esta manhã foi a primeira coisa de que me falou, pedindo-me para telefonar ao senhor das barbas brancas para as trazer de volta. Expliquei-lhe que não era possível, mas que tudo ia correr bem e que como ela já é crescidinha já não vai mais precisar da xuxa.
Estou a tentar não dar demasiada importância ao assunto, mas não queria que fosse uma falta demasiado dolorosa. Prometi que o Pai Natal ia mandar uma prenda em troca das xuxinhas que levou… Eu sei que não é Natal, mas… Quero mimá-la por não me dar noites em branco por falta da borrachinha, nem momentos difíceis.
Com jeito e paciência tudo vai correr bem e daqui a nada já ela esqueceu!

segunda-feira, junho 04, 2007

O fim-de-semana tinha tudo para ser perfeito. Uma sexta-feira de férias, um sábado soalheiro e com uma tarde fabulosa de praia e uma noite que podia ter sido tão boa, ou melhor a noite foi…agradável, mas deu lugar a uma manhã desastrosa e que eu queria tanto que não tivesse acontecido!
O que aconteceu naquela manhã deixou-me a pensar e repensar na minha vida, na minha postura na vida! Nas coisas que me rodeiam, nas pessoas que estão à minha volta, na forma como vivo a vida, como faço a interpretação do que acontece… Enfim, o dia, ou um resto de dia foi dedicado ao pensamento, ao que quero, ao que preciso, ao que consigo e não consigo abdicar!
Não cheguei a grandes conclusões. Sei perfeitamente o que não quero, o que não gosto! Já é meio caminho andado, mas continuo a não ter a certeza do que consigo abdicar. Tenho muitas dúvidas, tenho alguns receios e muita vontade!
Quando duas pessoas se gostam, porque que não se conseguem entender? Não é suposto haver todo um esforço para que o percurso chegue ao mesmo fim? Os objectivos não deveriam passar pelos mesmos meios, para alcançar os mesmos fins?
Acho que hoje em dia as pessoas não se esforçam minimamente para se entenderem, ao mínimo contratempo, vira-se as costas e é a forma mais fácil de resolver situações. Surgem então as relações mal resolvidas e essas prendem-nos para sempre. Porque não entendemos o que aconteceu e ficamos sempre e às vezes para sempre, a pensar no porquê de tal coisa ter acontecido! Eu, pelo menos, penso assim, comigo acontece assim! Tive situações assim e acabaram por retornar e então quando resolvidas e arrumadas, pode seguir-se o rumo, sendo ou não o pretendido, mas pelo menos fica esclarecido!
Não entendo bem… Devo ter que viver mais uns anos, amadurecer mais umas ideias e então, provavelmente vou conseguir perceber melhor o porquê de certas coisas que hoje não percebo. Até lá vou continuar a pensar e a ponderar atitudes, posturas de vida e ver qual a melhor forma de alcançar uma plenitude tão desejada…

sexta-feira, junho 01, 2007

Dia da Criança

Resolvi meter o dia de férias para passá-lo com a minha criança!Dormimos até nos apetecer e depois arrancámos para a Feira do Livro! Ela adora livros e para fugirmos ás confusões típicas noutros sítios, achei que era o sítio perfeito para irmos.
Eu já lá não ia há alguns anos, ela nunca lá tinha ido e o dia estava perfeito para se estar ao ar livre. Gastei dinheiro em livros só para ela, não é que eu não goste de ler, pelo contrário, só que tenho tantos por ler e alguns inacabados, que optei por só ser ela a presenteada.
Foi divertido, cansativo e diferente! Estivemos lá tantas horas que saí derreada, exausta e sem fôlego para mais nada! Contudo tenho que chamar a atenção para o facto de a cultura não estar ao alcance de todos os bolsos, o que acho uma afronta aos que não podem passear-se numa feira do livro e regressar com a alma cheia de letras e na companhia de uma grande ansiedade para absorver todas as histórias que levam no saco! Enfim, uma tristeza, mas também não vou ser eu a mudar, deixo só o meu protesto para os preços de acesso à cultura, mesmo numa feira do livro!

Regressámos com algumas letras, com os bolsos mais vazios de notas e eu vim com o coração cheio, cheio deste amor que não se sente por mais ninguém, pelo menos de uma forma tão intensa e tão sem conseguir explicar, simplesmente sente-se!