domingo, abril 08, 2007

Da Páscoa...

Para além dos doces, fica registada a familia reunida à mesa, não só para esta comemoração, mas também para a comemoração dos oitenta e muitos anos do meu avô e ainda mais um resto da comemoração dos meus fresquinhos trinta. Muita comida, convivio e registo este dia, também, como o dia em que ele conheceu a minha familia mais chegada. Algo que eu andava a adiar por, lá está, já saber demais e no entanto aconteceu e logo com a maior parte da familia presente!
Gosto do à vontade dele e da forma como consegue socializar tão fácilmente, da forma como consegue deixar fluir uma conversa com pessoas que nunca viu antes, do sorriso, da boa disposição e da forma como me chamou "refilona"... Apesar do pouco tempo que esteve presente e da série de pontos de interrogação que me passeiam na cabeça, foi agradável.
Há 2 dias atrás almocei em casa dele, com os pais dele e senti-me tão pouco à vontade, tão pequenina e tão fora do meu espaço que começo sériamente a achar que o problema é meu! Que já estou tão habituada à minha toca e a viver tanto para mim e para ela que quando chego ao mundo real não sei lidar com o que me rodeia. Eu sempre fui tão sociável e agora estou assim! Que irritação! Também será por saber demais ou será por não estar tão certa quanto gostaria do que quero para a mim?!?

Da Páscoa, não só de hoje, mas destes últimos dias, ficam essa 6ª feira que almocei em casa dos pais dele e que depois do almoço, apesar de me sentir estranha, porque não páro de pensar em tudo e mais alguma coisa, registo aqueles momentos de brincadeira durante a tarde, fica o dia de hoje em familia. Infelizmente, ficam também, as dúvidas que os meus pensamentos me trazem e tudo o que percebo quando fico demasiado atenta...
Enfim, há sempre um bocadinho bom e um bocadinho menos bom, mas eu não me consigo agarrar a um dos bocadinhos, pois se penso que sim, acho que não!

Boa Páscoa!

1 comentário:

Anónimo disse...

Cara comadre,

Se tiver sobrado um bocadinho do almoço, com sobremesas incluídas, de família eu acho que consigo agarrar-me a ele.

E, nesse aspecto, pelo menos alguém de nós agarraria qualquer coisinha, não é?

Beijocas,
Compadre