sábado, janeiro 23, 2010

Soulmates never die

Tenho tantas saudades tuas...tantas...
Os sábados são assim, esta saudade desmedida, esta sensação de falta, de perda...
É cómodo pensar que há uma ligação eterna e que os nossos caminhos acabam por se cruzar uma vez mais...seja em que vida for, como me disseram uma vez! Tenho sempre esta vontade de te escrever, de te dizer a falta que me fazes, mas aquele meu outro eu, o forte, empurra-me para a minha vida real e não me deixa cair na tentação. Hoje, que o meu eu forte, ainda está a dormir, cá me escapam as palavras, como se estivesses aqui ao lado e eu te sussurrasse ao ouvido e tu me olhasses e me tranquilizasses apenas com o teu sorriso. O sorriso terno e doce que me dizia que está tudo bem e que amanhã será melhor...
Na minha carteira continuam as tuas fotografias, tal como as da minha filha, todos os dias, todas as semanas e todos os meses, já vai para todos os anos...e não para afastar as formigas, como me disseste um dia, mas para te ter por perto, apesar de não estares, porque me fazes tanta falta e porque essa falta é muito maior do que a mágoa, apesar de ser equivalente à dor dos teus actos...

Se o nosso amanhã nunca chegar, pelo menos passaste pela minha vida mais do que uma vez...não sei se isso me chega, mas tento acreditar que sim...

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